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8 jul 2015

Sensibilidade à dor é diferente nos homens e mulheres

A transmissão da dor é mediada por diferentes células imunológicas nos ratinhos macho e fêmea. Um achado que vem contrariar as teorias de longa data sobre a dor, refere um estudo publicado na revista “Nature Neuroscience”.

O estudo realizado pelos investigadores da Universidade de McGill, no Canadá, da Universidade de Duke, nos EUA e do The Hospital for Sick Children, no Canadá, pode ter implicações importantes no tratamento da dor crônica, a condição de saúde mais prevalente nos humanos, especialmente na utilização de estratégias distintas para os homens e mulheres.

 

“A investigação tem demonstrado que homens e mulheres têm sensibilidade diferente à dor e que existem mais mulheres a sofrerem de dor crônica do que os homens, mas acreditava-se que a dor era processada de uma forma semelhante em ambos os sexos”, revelou, em comunicado de imprensa, um dos autores do estudo, Jeffrey Mogil.

 

“Saber que a base biológica da dor entre homens e mulheres pode ser tão diferente levanta importantes questões de investigação e éticas, se quisermos reduzir o sofrimento”, acrescentou o investigador.

 

Estudos anteriores tinham constatado que a dor é transmitida desde o local de dano ou inflamação através de um tipo de células imunitárias conhecidas por microglia. Este novo estudo demonstra agora que isto só ocorre nos ratinhos macho. Após terem interferido de várias formas na função das microglia, os investigadores verificaram que apenas conseguiam bloquear a dor nos ratinhos macho.

 

Os investigadores descobriram que havia um outro tipo de células, denominadas por linfócitos T, que eram responsáveis pela transmissão da dor no caso dos ratinhos fêmea. Contudo, ainda não se sabia ao certo como isto ocorria.

 

“Compreender as vias envolvidas na dor e diferenças de sexo é absolutamente essencial para desenhar a próxima geração de medicamentos para a dor mais sofisticados”, conclui Jeffrey Mogil.

 

ALERT Life Sciences Computing, S.A.