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15 set 2014

Porque se perde a capacidade de reparação muscular com a idade?

À medida que o organismo envelhece, as células estaminais perdem gradualmente a capacidade de reparar os danos. O estudo publicado na revista “Nature Medicine” explica por que motivo este declínio ocorre no músculo.
Os investigadores da Universidade de Ottawa descobriram que à medida que as células musculares envelhecem, a sua função fica reduzida devido a um aumento progressivo da ativação de uma via de sinalização específica, a JAK/STAT.
“O que é realmente emocionante é que quando utilizamos fármacos capazes de inibir a via JAK/STAT, as células estaminais musculares de animais idosos comportaram-se da mesma forma que as células estaminais de animais jovens. Estes inibidores aumentam a capacidade de os animais mais velhos repararem os músculos danificados e construírem novos tecidos”, revelou, em comunicado de imprensa, o líder do estudo, Michael Rudnicki.
Os investigadores explicam que as células estaminais musculoesqueléticas não estão instruídas para manter a sua população. À medida que se envelhece, a atividade da via JAK/STAT é disparada e isto altera a forma como as células estaminais musculares se dividem. Para que uma população destas células estaminais seja mantida, as chamadas células satélite, algumas têm se de manter como células estaminais quando se dividem.
O estudo refere que com o aumento da atividade da via JAK/STAT, poucas são as células que se dividem para produzir dois tipos de células satélite e há um menor número de células a diferenciarem-se em fibra muscular. Deste modo há uma diminuição da população destas células satélites de regeneração, o que resulta numa capacidade reduzida para reparar e reconstruir o tecido muscular.
Apesar de esta descoberta ainda estar no início, os investigadores estão já a explorar possibilidades terapêuticas de fármacos para tratar doenças de desgaste muscular, como a distrofia muscular. Os fármacos utilizados neste estudo são habitualmente utilizados na quimioterapia. Desta forma, os autores do estudo estão tentando encontrar moléculas menos tóxicas, mas que tenham o mesmo efeito.
ALERT Life Sciences Computing, S.A.