PARA RECEBER NOSSA NEWSLETTER CADASTRE-SE AQUI

CONTATO

(31) 3222-0259 WhatsApp (31) 99779-0727 mapa
Rua da Bahia, 1900, 4º andar, Lourdes, Belo Horizonte
WhatsApp (31) 98472-9814 mapa
Rua Desembargador Jorge Fontana, 428, 5º andar, Belvedere, Belo Horizonte
30 dez 2013

Regeneração muscular: uma possibilidade mais realista

Investigadores australianos descobriram como isolar células musculares a partir do tecido embrionário, uma descoberta que pode ajudar a tratar algumas doenças degenerativas incluindo a distrofia muscular, refere um estudo publicado na revista “Stem Cell Reports”.

“Há uma necessidade urgente de obter uma fonte de células musculares que poderiam substituir as fibras musculares danificadas presentes nas doenças degenerativas. As células estaminais pluripotentes poderiam ser uma fonte destas células musculares”, revelou, em comunicado de imprensa, o líder do estudo, Tiziano Barberi.

As células estaminais pluripotentes têm a capacidade de se diferenciar em qualquer tipo de célula, incluindo as células do músculo esquelético. Após a diferenciação ter sido iniciada, o grande desafio é controlar e produzir células específicas, as quais podem ser utilizadas no tratamento de várias doenças degenerativas, incluindo a distrofia muscular e a doença de Parkinson.

Neste estudo, os investigadores do Instituto de Medicina Regenerativa Australiano, conseguiram isolar, pela primeira vez, células musculares precursoras a partir de células estaminais pluripotentes. Estas células têm não só o potencial de serem incluídas em aplicações terapêuticas, como também de fornecerem uma plataforma para testar novos fármacos para doenças musculares.

Os investigadores referem que para além de terem conseguido obter células musculares precursoras a partir das células estaminais, também identificaram uma forma de isolar as células musculares geradas, a qual é um pré-requisito para a sua utilização na medicina regenerativa. Através de uma técnica conhecida por citometria de fluxo, os investigadores identificaram a combinação precisa dos marcadores protéicos presentes nestas células, o que lhes permitiu isolá-las das restantes células em cultura.

Na opinião da primeira autora do estudo, Bianca Borchin, “estes resultados são extremamente prometedores uma vez que são um avanço para a utilização das células estaminais pluripotentes na reparação dos músculos”.

 

ALERT Life Sciences Computing, S.A.