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30 mai 2014

Atividade física mantém a mobilidade em adultos mais velhos

A atividade física moderada pode fazer a diferença na mobilidade das pessoas de idade mais avançada, indica um estudo norte-americano.

Com efeito, a prática de uma atividade física moderada pode fazer toda a diferença relativamente a determinar se uma pessoa idosa será capaz de desempenhar as suas atividades cotidianas de forma autônoma ou se será obrigada a permanecer em casa por incapacitação física.
Conduzido pela Universidade da Florida, nos EUA, o estudo concluiu que a atividade física moderada ajuda as pessoas de idade mais avançada a manter a capacidade de caminhar a um ritmo 18% superior do que aquelas que não praticam qualquer atividade física. Foi igualmente determinado que o exercício físico proporciona uma redução de 28% na perda da capacidade de caminhar sem dificuldades pelas pessoas idosas.
Os autores estabeleceram que as pessoas com idades mais avançadas devem poder caminhar uma distância de 400 metros. Esta distância foi escolhida porque é a distância normalmente percorrida entre o parque de estacionamento e o hipermercado e a casa e um ou dois quarteirões onde se situarão as lojas.
“O objetivo deste estudo era de proporcionar evidência definitiva que a atividade física pode realmente melhorar a independência dos idosos”, afirmou o autor principal do estudo, Marco Pahor, diretor do Instituto para o Envelhecimento da Universidade da Califórnia.
Para o estudo, denominado ‘Lifestyle Interventions and Independence for Elders’ (LIFE), a equipa contou com a participação de um grupo de homens e mulheres, com idades entre os 70 e os 89 anos e com estilos de vida sedentários. Os participantes conseguiam caminhar 300 metros em 15 minutos, mas encontravam-se em risco de perderem a capacidade de o fazerem.
Os participantes foram divididos, aleatoriamente, em dois grupos e seguidos, em média, por um período de 2,6 anos: o primeiro grupo, de 818 pessoas, caminhava 150 minutos por semana e praticou exercícios de flexibilidade, força e equilíbrio, sendo monitorizado duas vezes por semana. O segundo grupo, de 817 pessoas, frequentou aulas de educação para a saúde e praticou exercícios de alongamento.
Os participantes eram avaliados semestralmente relativamente ao peso corporal, pressão arterial, capacidade de caminhar, etc, pelos investigadores, os quais não sabiam quem praticava exercício físico e quem praticava alongamentos.
Apesar de o estudo ter demonstrado que um ligeiro aumento na atividade física ajuda as pessoas idosas a manterem a sua independência funcional, foram também observados resultados inesperados. O grupo da atividade física reportou um maior número de hospitalizações, embora não fosse estatisticamente significativo. Os investigadores pensam que este resultado se deve ao facto de o grupo da atividade física estar mais em contacto com a equipa e consequentemente os informar sobre as hospitalizações.
Os autores consideram também que a atividade física poderia ter provocado problemas de coração subjacentes e outros problemas de saúde. Por isso, a equipa pretende estudar este fenómeno com mais detalhe.

 

ALERT Life Sciences Computing, S.A.