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22 jul 2013

Pesquisa liga obesidade a maior risco da osteoporose

Uma pesquisa de cientistas americanos indica que a obesidade pode aumentar o risco de uma pessoa desenvolver a osteoporose, doença em que há um enfraquecimento dos ossos, o que leva a um risco maior de fraturas.

Imagem gerada por computador mostra a progressão da osteoporose em um esqueleto feminino (SPL)

A osteoporose costuma ser diagnosticada em pessoas com mais idade

Os pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard descobriram que pessoas que têm mais gordura no fígado, tecidos musculares e no sangue têm também mais gordura na medula óssea, o tecido esponjoso dentro dos ossos onde surgem as células responsáveis pela formação óssea.

Para chegar à conclusão, uma equipe de cientistas fez exames de ressonância magnética em 106 homens e mulheres de entre 19 e 45 anos, considerados obesos, mas saudáveis.

A conclusão é que há uma relação entre a maior presença de gordura no fígado e nos músculos e a existência de mais gordura na medula óssea ─ independentemente do índice de massa corporal, da idade ou da quantidade de exercícios físicos que a pessoa diz fazer.

‘Ossos gordos’

Segundo Miriam Bredella, que liderou o estudo, “antigamente se pensava que a obesidade ajudava a proteger contra o enfraquecimento dos ossos”, disse Bredella. “Nós descobrimos que isso não é verdade.”

“No nosso estudo, nós nos concentramos na gordura da medula óssea porque é lá que nossas células-tronco podem se transformar em osteoblastos – as células responsáveis pelos ossos – ou em células de gordura.”

“A presença de gordura na medula óssea faz com que os ossos fiquem fracos. Se você tem uma coluna vertebral que está cheia de gordura, ela não será tão forte”, disse a cientista.

Ainda de acordo com Bredella, as pessoas cujo corpo tem o formato de uma maçã, com a gordura localizada em volta da cintura, podem ter um risco maior de desenvolver a doença nos ossos.

Como não podemos escolher para onde vão os quilos a mais e a gordura, a única possibilidade de minimizar esse risco seria permanecer em forma, disseram os pesquisadores responsáveis pelo estudo.

A pesquisa foi divulgada na publicação científica Radiology.

Fonte: BBC Brasil